Programa “Abrace o Marajó” prometeu regularizar terras, mas deixou rastro de incertezas
Por Redação | Conexão Norte
Lançado em 2020 durante o governo Bolsonaro e coordenado pela então ministra Damares Alves, o programa federal “Abrace o Marajó” prometia impulsionar o desenvolvimento socioeconômico da região, incluindo a concessão de 18 mil títulos de terra no arquipélago.

No entanto, uma auditoria da Controladoria-Geral da União (CGU) revelou que, dos 133 projetos previstos pelo programa, apenas três foram efetivamente implementados, resultando em um prejuízo superior a R$ 2,5 milhões aos cofres públicos.
Além disso, organizações locais criticaram o programa por não incluir a participação popular e por favorecer interesses de grandes corporações, especialmente no setor de extração de recursos naturais.
Em resposta às falhas identificadas, o governo Lula revogou o programa em maio de 2023, substituindo-o pelo “Cidadania Marajó”, que promete uma abordagem mais inclusiva e focada na promoção dos direitos humanos e no combate à exploração sexual de crianças e adolescentes.
Fonte: Brasil 247 – Não há rastro de 5.000 documentos de terra citados no ‘Abrace o Marajó’
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