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Ministério da Saúde intensifica vacinação contra febre amarela na Ilha do Marajó (PA)

Por Redação | Conexão Norte

O Ministério da Saúde, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Breves, está intensificando a vacinação contra a febre amarela na Ilha do Marajó, no Pará. A ação visa aumentar a cobertura vacinal na região, especialmente em comunidades ribeirinhas e áreas rurais de difícil acesso.

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Foto: Gabriel Bandeira/MS

Ações de vacinação em Breves

No município de Breves, o mais populoso da ilha, equipes de saúde realizaram campanhas de vacinação nas comunidades de Corcovado e Mainardi, imunizando 300 moradores com a dose única da vacina contra a febre amarela. Além disso, foram administradas 116 doses contra a influenza e 66 vacinas de rotina para atualização da caderneta de vacinação.

Desafios logísticos e apoio técnico

Devido às características geográficas da região, as equipes de saúde utilizam embarcações para alcançar comunidades isoladas. A comitiva do Centro de Operações de Emergência para Dengue e Outras Arboviroses (COE Dengue), composta por especialistas do Instituto Evandro Chagas (IEC), Centro Nacional de Primatas (CENP), Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e outras entidades, está apoiando tecnicamente as ações desde o início de março.

Cobertura vacinal e envio de doses

Atualmente, a cobertura vacinal contra a febre amarela no Brasil é de 72,6%. No estado do Pará, esse índice é de 54%, enquanto em Breves é ainda menor. Para reforçar a imunização, o Ministério da Saúde já enviou 442.400 doses ao Pará em 2025. A vacina é a principal estratégia de prevenção contra a febre amarela e está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS).

Importância da vacinação

A febre amarela é uma doença grave, transmitida por mosquitos, que pode levar à morte se não for prevenida. A vacinação é a medida mais eficaz para evitar surtos, especialmente em áreas endêmicas como a Amazônia. A população deve procurar os postos de saúde para se imunizar e manter a caderneta de vacinação atualizada.


Fonte: Ministério da Saúde – Agência Gov

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